Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009


O rio desce manssinho
Vem do nascente
Mensageiro amoroso
É água corrente
Só o murmurio do rio
Desliza pausadamente
Parece trazer recado
Vai dize-lo doucemente
Vai dize-lo ao ouvido
Ao salgueiro ao amieiro
Vivendo na sua margem
É o que encontrar primeiro
A neve derreteu
Lá no cimo da serra
Trago-a aqui comigo
Vamos regar a terra
O cheiro das flores
O cheiro dos animais
Berra o gado nos corrais
Este perfumado cheiro
Que embriaga todos nós
Pressa o rio não leva
Para chegar á foz
Mansso sonolento
Parece não ser quem era
Porque traz de companhia
Nossa querida primavera


Antonio Assunção


tags:

publicado por ala-goulinho-poemas às 09:00
mais sobre mim
Janeiro 2012
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

15
16
17
18
19
20
21

22
23
24
25
26
27
28

29
30
31


posts recentes
pesquisar neste blog
 
blogs SAPO