Eu não quero o que não é meu
O que é dos outros eu rejeito
Eu quero pelo que é meu
Que tenham o mesmo respeito
Sempre que encontro um perdido
O mesmo é perder o sono
Sinto em mim grande desejo
De o entregar ao seu dono
Um pagamento bem feito
Deve-se conferir o troco
Ficam dois enganados
E ás vezes por tão pouco
Eu gosto de conhecer
Gente boa gente honesta
É dificil encontrar
Dessa já pouco resta
Aldrabões e vigaristas
Há em toda a parte
São sempre bons artista
São famosos têm arte.
Antonio Assunção