Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2010

Nos tempos que já lá vão

O Goulinho dava nas vistas

Sapateiros, Carpinteiros

Alfaiate e Ferreiro

Eram todos bons artistas

Relojoeiro e Maleiro

Eram homens cá da serra

Com sua arte e saber

Davam fama ao meu Goulinho

Engrandeciam a terra

Eram homens de trabalho

Com muitos calos na mão

Conhecidos em toda a serra

Amavam o meu Goulinho

Tinham-no no coração

O meu Goulinho é grande

Nasceu cá grande pintor

Foi professor no Brasil

Ensinou a sua arte

Até lhe chamavam doutor

O Goulinho hoje é rico

Deu ao País professores

Uma geração de saberes

Hoje tem engenheiros

E também alguns Doutores

O Goulinho não morreu

Cresceu foi culturalmente

Sabe honrar o seu passado

A pensar no seu futuro

Vivendo hoje o presente.

 

António Assunção

 

 



publicado por ala-goulinho-poemas às 18:07
Amigo e senhor, parabéns por escrever constantemente um canto à sua terra e às suas gentes. Como vai a sua luta e a Serra do Açor? A minha aldeia (Algares) fica ali ao lado. Estou cá deste lado no meio do mar (Funchal) mas lá para Agosto estarei por lá para uma fériazitas. 1 abraço
Andesman a 13 de Abril de 2010 às 13:54

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