Sexta-feira, 20 de Março de 2009

                Um velhinho caminhava  
                Enquanto eu observava
                O andar do pobre velho
                Agarrado a uma bengala
                Lá ia o pobre coitado
                Andando naquela estrada
                Eu a ele me dirigi
                Falei com ele e sorri
                E dei-lhe um pouco de pão
                O velhinho agradeceu
                Sentou-se um pouco e comeu
                Doeu-me o coração
                Quem chega a esta idade
                E vive da caridade
                É tratado como um cão
                Coitado de quem é pobre
                Será sempre mal tratado
                Por quem não tem coração
                O velho me olhou e disse
                Nunca mal tratem os velhos
                Esta vida é muito ingrata
                Vocês hoje têm filhos
                Amanhã terão os netos


                        António Assunção


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publicado por ala-goulinho-poemas às 19:33
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